segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Ser guerreiro no chamado


Inaldo Alexandre - Fundador e Moderador Geral CDMD. 

O meu chamado me fez trilhar por caminhos de graças e diversos desafios. Para chegar a este Jubileu, não poderia ser diferente! Sabemos que uma vocação pede muito de nós, a ponto de deixarmos pai, mãe, filhos, casa – tudo – por causa de Jesus; a ponto de dizer: se for necessário, por tua obra, segundo Sua vontade, dou a minha vida conforme Sua escolha. Porque quando deixamos tudo, nossa alma está disponível para Jesus Cristo.

É por isso que damos a vida. É para ofertá-la! Não podemos traduzir Deus como um sentimento, Ele é uma pessoa. Compreendemos isso na pessoa de Jesus Cristo por quem doamos nossa vida. A pessoa de Inaldo foi dada a Deus! Porque digo assim? Porque fui resgatado pelo Seu amor e renovo este Amor, me doando, como tantas vezes cantamos no ofertório: “(...)quantas vidas eu tiver eu te darei”.

Meus irmãos, testemunho que dentro dos desafios para a chegada do 25º aniversário da Comunidade Doce Mãe de Deus, trilhei caminhos de súplicas e ações de graças. Em janeiro desse ano, senti alguns sintomas que atingiam meu corpo, minha saúde. Logo desconfiei da taxa de glicose, que na penúltima vez avaliada, entrava em alerta por apresentar uma taxa de 135. Fiz uma dieta, totalmente dentro da minha vontade, achando que estava correto, mas não foi bem assim. Refazendo exames – como gosto muito de brincar e diz um amigo – minhas taxas estavam mais altas que as de banco, a glicose estava em 364, quem compreende sabe o que estou falando – minha casa já estava com a diabetes hospedada.

Disse a mim mesmo: meu Deus o que vou ofertar a Ti? Uma vida doente não é tão agradável assim! O que vou fazer para receber meus amigos, irmãos de comunidade para celebrar o Jubileu? Dizendo que estou na dependência de um medicamento? Será que o Senhor não poderia me dá uma força? Assim rezei a Deus e fui fazer a minha parte pelo dom da vida: por via da dieta, a reeducação alimentar, o exercício, o medicamento. Tudo em benefício da minha saúde. Precisamos ser atentos no servir com a saúde do corpo e da alma.

Nesse processo fui acompanhado por pessoas a quem sou imensamente grato, porque na vida nunca consegui nada sozinho. Antes a bondade divina e ajuda dos irmãos. Começo por minha esposa, por Iara Alexandre e minhas filhas, a força que tive em minha casa foi essencial, também a Isabelle e Telêmaco Santiago, Faiçal e Andréia Timani – Consagrados de aliança - por terem feito parte direta do dia a dia desse caminho. Mas também, posso olhar para a vida comunitária Doce Mãe de Deus, e na vida de tantos irmãos, a pessoa do Alfredo Carneiro – que junto a sua esposa são discípulos de aliança – e como Personal Trainer, cedeu sua academia e profissionais que acompanham meus exercícios, dando-me força e coragem renovada a cada dia. E a nutricionista, Dra. Aurineide G. C. de Oliveira, pelo incentivo - uma mulher admirável, cheia de vida e despojada na medicina - com quem aprendi que só permanece doente quem quiser.

Então, seguindo as orientações e com a força do amor de Deus, pude caminhar. Hoje testemunho que há 4 anos passados tive que me submeter a uma cirurgia, na qual fui tirar uma hérnia de disco e terminei retirando 3. Pesava 101 quilos, o que já na época não era positivo e aumentava em proporção. Diante desse quadro, no final de dezembro passado você me via assim - como demonstra a foto - um gordinho bonito, elegante, por ser um dom contente e feliz.  Porém, em janeiro de 2014, com esse alerta (a taxa de glicose em 364), após ser submetido a esse processo, para glória de Deus, chegando à julho, minha taxa de glicose está 82. Hoje, me encontro totalmente natural, sem medicamentos, muito feliz e pronto para mais uma vez dar a minha vida a Deus e dizer: “Toma Senhor! Minha vida é sua. Sempre estou disposto de um jeito ou de outro, enfermo ou não, a dizer – sou guerreiro na minha entrega, guerreiro na minha oferta. Quero a pertença a qualquer custo, mesmo que venha a custar minha própria vida – eu estou aqui!”

Estando há poucos dias do nosso Jubileu de Prata, quero receber você dando um abraço com essa disponibilidade. Sorrir em sua chegada e dizer: “Meu irmão, eu me preparei para te receber na saúde do espírito, na graça feliz que nos une. Deus te trouxe aqui para comemorar comigo esse Jubileu, que hoje, me dá a alegria de vestir o primeiro terno – o blazer – que não tive o prazer de vestir nos primórdios da vida comunitária pelas lutas aguerridas daquele tempo. Quero dizer toda gratidão pelo carisma Doce Mãe de Deus e abraçar a cada um, cada uma, no sentimento feliz do meu muito obrigado por partilhar esse momento de tantas vitórias! E saiba, que abraçando a ti, é como se estivesse agradecendo ao meu Deus por tudo, todo amor, todo carinho... De um irmão menor que está sempre a postos para recomeçar!”

Um abraço de gratidão por nosso Jubileu, um abraço muito feliz!


Fonte: Comunidade Doce Mãe de Deus

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